Talvez um dos exercícios da musculação mais questionável, o Pullover envolve diversas variáveis.
Uma das discussões mais complicadas em academias ginásticas, quando pensamos em exercícios e sua real efetividade, é a do pullover. Este movimento, muito usado desde a old school do fisiculturismo, tem uma aplicação muito interessante. A forma como ele é integrado com o treino, seja ele de costas ou de peito, envolve uma série de fatores. Apesar de o pullover ser um movimento de apenas uma articulação ativa, ele é um movimento complexo e que precisa ser feito com o máximo de eficiência. Mas antes de falarmos disso, temos que entender quais são os músculos solicitados na sua execução!
Utilizar para treino de costas ou para treino de peitoral?
A resposta para este caso não é tão simples: pode ser utilizado em ambos? No meu ponto de vista, não! Basta analisar o movimento sob a ótica da cinesiologia.
O pullover se caracteriza por ser uma flexão de ombro. Neste caso, temos como motores primários do movimento o grande dorsal, peitoral maior, principalmente a porção esternocostal, tríceps braquial, com maior ênfase na porção longa e serrátil anterior. Desta maneira, todos estes músculos têm participação ativa no movimento do pullover. Porém, em sua execução para peitoral utilizando um dumbbell é necessário o recrutamento de vários músculos auxiliares para realização do movimento sendo que há uma ação muito modesta na região do peitoral.
Arnold utilizava o Pullover para treino de peitoral, observem que a ação é muito maior na região Dorsal. |
E também utilizava um Pullover máquina para treino Dorsal |
Arthur Jones o fundador da Nautilus |
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